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Lista das oficinas sobre saberes e práticas, na segunda-feira (26/06) das 14h às 17h:

1- Prof. Dr. Marcelo da Silva Araújo

Título: Cidade e Sociologia: teorias e problemáticas aplicadas ao Ensino Médio

Resumo: A oficina se dividirá em duas partes: na primeira, serão debatidas as perspectivas conceitual e temática da Sociologia Urbana com vistas a incentivar iniciativas de pesquisa e de interpretações sociológicas; a segunda, prática, vai propor a confecção de atividades envolvendo os temas em debate a partir da utilização de recursos audiovisuais que aproximem tais teorias e conceitos da realidade e dos interesses coletivos dos estudantes.



2- Prof. Ms. Alex Sandro Barcelos Côrtes

Título: Limiares entre o Cinema, a Educação nas Ciências Humanas e os Processos de Subjetivação.

Resumo: A escola não é preparação para a vida. A vida não é algo que se dará a posteriori, mas já acontece dentro dela cotidianamente. Nós que vivemos a escola atualmente precisamos deixar de sermos meros espectadores, nos tornando também realizadores audiovisuais. Professores e estudantes, ao fazerem seus próprios filmes, podem romper com o paradigma da escola como instituição disciplinar, afirmando a criatividade e a problematização da realidade através das filmagens. Fazer filmes juntos pode também possibilitar transformações qualitativas nas relações entre estudantes e professores, deles entre si, com a escola e com o mundo. No entanto, o fato de estamos em pleno século XXI e o cinema, este senhor de mais de 120 anos, continuar sendo arrolado no âmbito das “novas tecnologias” pela escola, denuncia o imenso distanciamento que há entre eles. O diálogo entre a escola e o cinema, quando se dá, é cheio de ruídos. Quase sempre educadores se valem dos filmes como meros apêndices ilustrativos dos conteúdos curriculares e não como obras de arte plenas de potências que perpassam e deixam marcas nos processos de subjetivação. Como foi o naufrágio do Titanic? Quem foi Cleópatra? Lampião e Maria Bonita? O que é o Bope? As respostas que os estudantes me deram ao longo dos últimos anos servem de indício para os complexos processos de produção de subjetividade marcados por atravessamentos provocados pelas obras audiovisuais. Evidenciam também que há uma disputa pela conformação do nosso passado histórico e que o cinema é dispositivo importantíssimo em tal processo. Além de um breve panorama pela história do cinema, esta oficina pretende problematizar os diálogos possíveis entre a escola e o cinema, buscando entender que potência é essa que o cinema tem que nos atravessa, abala e marca. Afinal: o que há na película que nos deixa à flor da pele?



3- Prof. Dr. Ramofly Bicalho

Título: História da Educação do Campo e os Movimentos Sociais no Brasil

Resumo: Nesta oficina pretendemos incentivar ações socioambientais, agroecológicas, políticas e culturais referentes à História da Educação do Campo no Estado do Rio de Janeiro e sua relação com os movimentos sociais, em especial, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e a Comissão Pastoral da Terra, envolvendo educadores e educandos. Refletiremos sobre as desigualdades, contradições e possibilidades das escolas do campo, as demandas de educadores, educandos e demais atores articulados com as questões camponesas e a pedagogia da alternância. Privilegiaremos as histórias de vida, memórias, as lutas sociais e o reconhecimento identitário, como fatores políticos e pedagógicos que viabilizem a formação de novos sujeitos sociais numa perspectiva popular, histórica e emancipatória. Esta oficina aproximará a produção acadêmica dos anseios comunitários, por meio de debates com os movimentos sociais e a luta histórica por uma educação do campo.



4- Profª Ms. Natália Braga de Oliveira

Título: “Desmanipulando” a mídia: refletindo criticamente sobre Indústria Cultural e relações de gênero.

Resumo: A partir de conceitos e temas abordados pelo programa de Sociologia no Ensino Médio – Indústria Cultural, Ideologia, Hegemonia e Gênero, a oficina apresenta uma proposta de atividade pedagógica a ser realizada com estudantes desse ciclo da Educação Básica, compartilhando uma experiência desenvolvida no Colégio Pedro II. A atividade busca estimular a reflexão crítica das e dos estudantes sobre a capacidade da Indústria Cultural em produzir e reproduzir ideologias, consolidando perspectivas hegemônicas acerca das relações de gênero. O uso de conceitos sociológicos para reflexão da realidade cotidiana, em atividades extracurriculares, objetiva consolidar os componentes do programa da disciplina através de sua significação.



5- Profª Drª Carolina Zuccarelli

Titulo: O uso da estatística como ferramenta docente.

Resumo: A estatística não tem sido um instrumento didático muito utilizado nas aulas de Sociologia no ensino básico. A proposta desta oficina é apresentar, através de dados e tabelas sobre desigualdades sociais, o potencial que a análise de dados estatísticos oferece ao ensino de sociologia, tendo por objetivo, com a colaboração dos participantes da oficina, propor novas formas de recursos didáticos que sirvam como potencial instrumento educacional em sala de aula.



6- Profª Ms. Lívia Benkendorf de Oliveira

Titulo: Elaboração de material didático para a educação de Jovens e Adultos: a Sociologia e o cotidiano.

Resumo: Compartilhar materiais didáticos e experiências pedagógicas que estimulem a imaginação sociológica (MILLS) de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Conceitos como socialização, cultura e trabalho serão abordados em formato de dinâmicas que pretendem reproduzir situações do cotidiano, mobilizando o coletivo para a resolução de possíveis problemas. Por fim, os participantes serão orientados a elaborar atividades pedagógicas que levem em consideração as especificidades do processo de ensino e de aprendizagem da EJA.



7- Profª Dr. Márcio Malta

Titulo: Charges para aulas de sociologia: uma proposta pedagógica e conceitual.

Resumo: O objetivo da oficina é debater com os participantes as múltiplas possibilidades do uso das charges para o espaço da sala de aula. O objetivo é relacionar as charges e o conteúdo da disciplina Sociologia. Para tanto será utilizado como recorte as ilustrações dos livros “Charges para sala de aula” (Marcio Malta) e “Sociologia para jovens do século XXI” (Luís Fernandes de Oliveira e Ricardo César Costa). A oficina tem por objetivo a capacitação dos participantes em utilizar tal método pedagógico. A estrutura contempla um momento de discussão e interpretação das imagens por parte dos integrantes da oficina.



8- Prof. Ms. Marcelo Valle

Titulo: Oficina de vídeo de bolso: um celular na mão e uma ideia na cabeça.

Resumo: Oferecer ferramentas que possibilitem ampliar a capacidade criativa e comunicativa dos jovens, estimulando-os a expressar suas visões do mundo, se apropriando e conhecendo as tecnologias e linguagens técnicas do audiovisual e das novas mídias digitais. Produzir e organizar pequenos filmes com as tecnologias disponíveis, explorando e conhecendo melhor s linguagens audiovisuais, as possibilidades de contar histórias e fazer registros sociais e culturais nas comunidades em que vivem os jovens.



9- Prof. Ms. Carlos Douglas Pinheiro

Título: Arte e música no ensino de sociologia

Resumo: O propósito da oficina é discutir a música como ferramenta pedagógica no ensino de sociologia da escola básica, compreendendo a mesma como objeto de estudos da sociologia. A oficina busca discutir a música como recurso pedagógico desencadeador de tópicos curriculares relevantes para a sociologia (como relações de trabalho, estrutura e estruturação social, poder, política e cultura),assim como procura compreender a musica como parte integrante dos processos sociais e da história. Sendo assim, a prática musical no ensino de sociologia exige, em certa medida, a formulação de uma sociologia da música.



10- Profª Drª Tatiana Bukowitz

Título: Qual é mesmo o sentido destes clássicos? Desafios do uso de livros didáticos em práticas educacionais inspiradas na pedagogia de Paulo Freire.

Resumo: O encontro dos estudantes da escola básica com o pensamento dos chamados “clássicos” ou “principais teóricos” das ciências sociais é tão necessário quanto desafiador. Como fazer com que o pensamento destes teóricos faça sentido e dialogue com as dinâmicas existenciais de estudantes adolescentes que estão tendo acesso à sociologia na escola básica? Nesta oficina, nosso desafio será o de utilizar as bases da pedagogia freireana (que serão brevemente expostas) e diferentes livros didáticos de sociologia (aprovados no PNLD 2015) como ferramentas básicas para a construção de atividades de sala de aula nas quais as reflexões centrais de teóricos-chave das ciências sociais façam sentido aos estudantes. Após a criação destras estratégias de trabalho por cada grupo, haverá compartilha e apreciação das propostas por todos os integrantes da oficina.



11- Profª Drª Oiara Bonilla e Profª Drª Joana Miller

Título: Como o conhecimento indígena pode afetar a universidade?

Resumo: A proposta desta oficina é refletir sobre como o conhecimento indígena pode afetar a universidade, a partir da experiência e dos modos de aprendizado indígenas. Para isso convidaremos duas pesquisadoras indígenas com experiência em pedagogia e educação, Anari Pataxó e Sandra Benites (mestrandas em antropologia pelo PPGAS/MN) para compor a mesa de debates juntamente com a Prof.ª do dept. de educação da Universidade Federal do Acre Célia Collet. A pergunta que permeará a discussão é: será que é possível abrir caminhos transversais através dos quais saberes indígenas poderiam afetar currículos e conteúdos universitários? Tomando como referencia experiências distintas, procuraremos pensar qual o estatuto da diferença no modo de conhecimento ocidental e como a universidade vem se relacionando com a diversidade cultural.


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